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Quanto mais elevada e abstracta é a nossa consciência, mais camadas de processamento nos separam do mundo. |
A representação da realidade de um modo simbólico dá-nos a sensação de que a tornámos nossa e somos mestres da nossa experiência. |
Mas, de facto, o conhecimento do mundo exterior implica um distanciamento progressivo dele e uma negação da realidade imediata que acrescenta mais uma malha na nossa «grande ilusão». |
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minha fé não tem fim. |
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o Caminho - é a espontaneidade
natural. |
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a Virtude - é a espontaneidade natural
que dá ás coisas a sua perfeição. |
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Cada coisa possui a sua Virtude |
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a totalidade da espontaneidade |
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Um homem que atravessa um rio em um barco , não se zanga se um barco vazio colidir com o seu.Mas se este barco estiver com alguém , Vai-lhe gritar que vire o leme. E gritara outra vez se o grito não for ouvido. E começara a praguejar. Por que há , alguém dentro do barco. Se o barco estivesse vazio , Não gritaria nem ficaria zangado. S e conseguirmos esvaziar o nosso barco , Ao atravessar o rio da vida , ninguém se oporá a nós.Ninguém tentara gritar conosco., nem nos fazer mau. ( Chuang tse ) |
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Gosto de pintar telas a óleo.
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Que seja feita a vossa vontade. |
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Quando eu pinto , minha mente fica livre ... |
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vazio... |
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Devemos agir de acordo com a nossa vontade apenas dentro dos limites da nossa natureza . |
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O que é fácil , esta certo .
Quando se começa de um modo certo , tudo se torna fácil e , enquanto for fácil tudo estará certo .
Quando seguimos no caminho certo em que tudo é simples , nós não apercebemos sequer que ha um caminho , e muito menos que ele é facil. |
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Quando nos perguntamos se estamos fazendo o que devemos , não estamos no caminho certo.
O que é certo não gera duvidas. |
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Temos que procurar ter uma vida que nos sirva tão bem que não percamos tempo a pensar em nós próprios ou na vida que levamos e caminhemos sem sequer notar que caminhamos. |
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Quando estamos no caminho certo não há dor.
Quando o sapato nos serve não nos lembramos que temos pé. |
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Quando o coração esta certo nunca estamos a favor ou contra. |
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E quando não sentimos impulsos , compulsões , necessidades ou atrações , que tudo fica sob controle e somos livres. |
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...Einstein chamava a atenção para o facto de que «a ciência não nos diz nada sobre a verdadeira «natureza» das coisas; o seu sucesso consiste em conseguir definir as relações entre elas e descrever os acontecimentos em que elas estão envolvidas. Quando se fala, por exemplo, do encontro entre dois electrões, é o acontecimento em si - o encontro - que é real. A ciência não define verdadeiramente quem são os protagonistas deste acontecimento.O encontro entre dois electrões pode ser descrito cientificamente de várias maneiras diferentes, usando modelos diferentes: pode ser entendido como uma colisão entre dois grãos elementares de matéria ou de duas unidades elementares de energia eléctrica, um encontro de duas partículas ou encontro de duas ondas de probabilidade ou a mistura de dois redemoinhos num contínuo do espaço-tempo a 4 dimensões. Mas os electrões não são «reais». É o seu encontro que é real. O acontecimento é a unidade das coisas reais. É como se o mundo objectivo ficasse para sempre meio escondido. A ciência, para além das relações e acontecimentos, fica a fitar o vazio.»( Einstein)
Em analogia , as "pessoas" não são reais , são ondas de energia , são ondas de probabilidades de vir a ser , os encontros são reais...através dos encontros , das trocas de energia ,dos compartilhamentos , dos contatos é que aprendemos a conhecer quem somos ou o que somos.Estamos aqui para aprender a conhecer nosso intimo , sabermos quem somos , do que gostamos , estamos aqui para nos conhecermos. |
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Se nos deixarmos simplesmente ser quem somos e soubermos parar na pureza dessa experiência, sem palavras e sem manifestação externa, seremos Um com o infinito. |
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Suponhamos que comecei agora a falar. Houve um momento determinado em que comecei a falar - um começo. Mas se comecei a falar foi porque antes não estava a falar. O que comecei a dizer já tinha sido previamente «cozinhado» na minha cabeça, não surgiu instantaneamente. Provavelmente, alguém disse alguma coisa e eu estive a tentar entender o que ela dizia; depois o meu cérebro começou a imaginar o que poderia dizer; depois ficou decidido mais ou menos qual ia ser o discurso; e foi então que o cérebro começou a mandar comandos para os músculos associados à produção da fala e eu comecei a falar. Ou seja, em termos do conhecimento, talvez faça mais sentido colocar o começo mais atrás no tempo. Quando comecei a falar, não foi exactamente um início de alguma coisa; foi mais uma continuação. Houve um momento em que comecei a falar. Mas esse falar surgiu de um não falar que surgiu da compreensão de um outro falar… E se o meu interlocutor começou a falar, deve ter sido por alguma razão… Talvez porque o vento soprou mais forte e ele, ao notar isso, se lembrou de qualquer coisa que alguém lhe tinha dito um dia, há muito tempo, sobre o que origina os movimentos das massas de ar. |
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Normalmente não nos apercebemos de como as coisas estão assim todas interligadas… Nem tão pouco nos apercebemos de que não nos apercebemos disso. Percebemos mais facilmente as distinções entre as coisas e os acontecimentos do que a sua interligação e «ausência de início» |
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A janela de minha alma...
Namastê.
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